HAPPY: Documentário Sobre a Genuína Felicidade
Além de encontrar diversos personagens que possuem maneiras diferentes de ser feliz e buscar a felicidade, a produção nos alerta para algumas questões importantes nos dias de hoje, como por exemplo, a morte por excesso de trabalho no Japão, chamada de Hariko. É uma realidade lá do outro lado do mundo mas que, infelizmente, podemos encontrar histórias no Brasil.
Happy também fala do estado flow, aquele estado de consciência em que mente e corpo se encontram em harmonia. Geralmente entramos nesse estado quando desenvolvemos alguma atividade e sentimos prazer apenas em fazê-la, sem pensar no antes ou no depois, mas com foco no durante.
E quando buscamos ser feliz é para nós ou para alguém? Especialistas ouvidos no Happy mostram que há dois tipos de felicidade: intrínseca e extrínseca.
- Intrínseca é quando buscamos felicidade em nossos desejos internos para nossa realização pessoal. Não está relacionada com o mundo externo mas com que buscamos para nossa paz interior.
- Já a extrínseca é quando fazemos algo para ser reconhecido por alguém ou pela comunidade. Muita vezes não sentimos prazer em realizar uma tarefa, por exemplo, mas a reação positiva dos outros pode nos deixar feliz.
Um outro ponto apresentado por Happy é a vida em comunidade – quais os benefícios e como é importante para algumas pessoas viver em conjunto. A experiência pode ser positiva para muita gente porque tira do centro “o que eu não tenho” e coloca “o que eu posso compartilhar”. Viver em comunidade para muitos é, inclusive, fugir da depressão, da insegurança e da solidão. Há também aqueles que dedicam a vida aos outros. Muitos não entendem mas há quem encontre a felicidade plena sendo altruísta.
No final, o documentário nos passa algumas mensagens importantes que não podemos esquecer: experimente coisas novas; a felicidade não é a mesma para todos; e quanto mais felizes somos mais feliz o mundo é.